" FIO DE ESPERANÇA "
No ventre de mamãe,
Fui um fruto pequenino,
Depois de ter nascido,
Me tornei menor ainda,
Neste corpo de menino.
Vou seguindo pela vida,
Procurando o meu destino,
Sem saber onde ele está,
Sem um porto prá ancorar,
Eu me sinto um peregrino.
Sou queda d'agua, cachoeira,
Fora de meu habitat,
Sem foz ou rumo certo,
Sou água de rio,
Que não encontra o mar.
Caminheiro, andarilho,
Passo a passo, triste andança
Como semente que precisa de chuva prá nascer,
Todo ser vivo prá viver,
Carece pelo menos,
De um fio de esperança.
No ventre de mamãe,
Fui um fruto pequenino,
Depois de ter nascido,
Me tornei menor ainda,
Neste corpo de menino.
Vou seguindo pela vida,
Procurando o meu destino,
Sem saber onde ele está,
Sem um porto prá ancorar,
Eu me sinto um peregrino.
Sou queda d'agua, cachoeira,
Fora de meu habitat,
Sem foz ou rumo certo,
Sou água de rio,
Que não encontra o mar.
Caminheiro, andarilho,
Passo a passo, triste andança
Como semente que precisa de chuva prá nascer,
Todo ser vivo prá viver,
Carece pelo menos,
De um fio de esperança.