O bom, o mau e o feio.
O homem branco, rico e rídico;
Representando o mal social;
Devorando homens e outros animais
Com a força do capital;
São as águias que voam alto
Devorando sem pena as ovelhinhas?
Ovelhinhas são simples alimento...
O negro, o índio, o pobre e as suas proles,
Acanhadas e sem remédio; enfraquecidas...
São bonzinhos que dá até medo?
São apenas ovelhinhas. Alimento.
E os negros que não são ovelhinhas?
Gilberto Gil, Pelé, Mandela,
Emílio Santiago, Cássius Clay... São Heróis? Não.
São puramente homens que não adoeceram
Da flagrante preguiça de pensar.
Um mal que assola os últimos séculos;
Os cinco por cento dos brancos
Que dominavam a África dos sul? São maus?
E os negros que vendem
Os seus irmãos da mesma cor como escravos?
São negros bonzinhos de Deus? Não.
E os negros que cortam as mãos dos meninos,
Quando seus pais comentem latrocínio?
São maus? Não. Dizem que é pela força
Da cultura e que não temos nada a ver.
São apenas representantes do “feio”.
Do cruel, do ridículo, do abominável.
A cor e a condição social não são
Argumentos fortes para reivindicarmos
Os nossos parcos direitos usurpados.
Brancos e negros vivem da promiscuidade social.
Da arte barata que educa sexualmente,
Com imenso prejuízo para as classes,
Mais do que todos os professores do mundo.
Os negros são muitos, fator dominante;
No ciclo biológico. Prolifera
E domina as cores das raças;
Por isso são muitos e muito pobres.
Negros ricos casam-se com mulheres brancas,
Porque são preconceituosos;
E negam a sua própria raça.
Branco é branco, negro é negro;
Rico é rico, pobre é pobre.
Bom é quem é bom. Mau é quem é mau.
E coisa e tal, normal. Carnaval...
Carlinhos Matogrosso