As criaturas da noite.
O mesmo menino passa pela rua,
A maioria o conhece pela arte,
Malabarista na esquina ele atua,
A camisa branca é seu estandarte.
Menino tolo sem arte na avenida
Sua vida nas mãos que o explora,
Filho da rua de infância perdida,
Sonhos atropelados mortos lá fora.
Vive na rua e sabe a dificuldade,
Do sonho da espera de ir embora.
Quando surgem as luzes da cidade,
Viaja numa vitrine apenas chora.
Nos olhos acesos e efervescentes,
Só esperança pela sobrevivência,
As criaturas da noite indolentes,
A esfolar e matar sem clemencia.
Será apenas índice da intolerância,
Nas paginas de sangue do jornal.
Que cobre seu corpo como ironia,
Cai a noite no seu mundo brutal.
Toninho.
26/10/2013
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O tempo não me tem sido amigo, para esta em sintonia com todos vocês, mas há a esperança de ajuste e voltar a este prazer de estar na sua pagina como antes.Grato sempre.