A Solidão do Eu

Na correria do dia a dia

O eu tem reclamado a falta de atenção,

De uma sociedade inquieta e egoísta

Causadora e vitima da depressão.

Chaga do século vinte e um

Que tem isolado cada vez o cidadão,

Provocando uma ânsia imensurável

Como se já não lhe houvesse razão.

Para avaliar a angustia da vida moderna,

Que tem gerado conflito de geração,

Por trocar o afeto cotidiano

Numa tal individualização.

Contudo, essa queixa do eu não contaminado,

Busca o consenso da intimidade sem prisão,

Para tentar ser feliz consigo mesmo

Sem perder a estima por toda criação.