" LIDA SERTANEJA "


Fim de tarde,
O sapo coaxa na lagoa,
Com a chuva caindo no campo,
O sertanejo rir à toa.

Desperta muito cedo,
O facão põe na cintura,
Do trabalho não tem medo,
Mas sua lida é muito dura.

Pelo sol,
Tem a pele castigada,
A rudeza do trabalho,
Que são ossos do ofício,
Trás nas mãos calejadas.

Dificuldades são muitas,
Mas, cara feia não faz,
Diante das necessidades,
Um bom ano pede a Deus,
Pois otimista, ele é demais.

Na época da colheita,
Louva a Deus pela fartura,
Com o pão na mesa,
Um sorriso põe no rosto,
É a mais feliz das criaturas.
PauloRobertus
Enviado por PauloRobertus em 04/12/2013
Reeditado em 04/12/2013
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