Mais do mesmo
Renuncio a ser o “mais do mesmo”
Quero sim ser mais simples,
Que soberba e arrogante.
Mais humilde e determinada,
Que subserviente e desanimada.
Mais acolhedora e generosa,
Que azeda e egoísta.
Quero ter mais perguntas a fazer,
Que resposta a recolher.
Quero ser aquele livro insatisfatório
Que você nem chegou a ler
A satisfação paralisa, entorpece,
E o animal satisfeito dorme.
Por isso quero me manter acordada
Vigilante nas madrugadas
Não para ser diferente,
Mas porque há em mim
Uma força que me impele a acreditar
Que não sou a certeza de tudo
Mas devo procurar acertar
Para que a vida não seja repelente,
E sim significativa e atraente.
Renuncio a ser o “mais do mesmo”
Quero sim ser mais simples,
Que soberba e arrogante.
Mais humilde e determinada,
Que subserviente e desanimada.
Mais acolhedora e generosa,
Que azeda e egoísta.
Quero ter mais perguntas a fazer,
Que resposta a recolher.
Quero ser aquele livro insatisfatório
Que você nem chegou a ler
A satisfação paralisa, entorpece,
E o animal satisfeito dorme.
Por isso quero me manter acordada
Vigilante nas madrugadas
Não para ser diferente,
Mas porque há em mim
Uma força que me impele a acreditar
Que não sou a certeza de tudo
Mas devo procurar acertar
Para que a vida não seja repelente,
E sim significativa e atraente.