Escravidão
Nas ruas dos subúrbios, nas vielas,
Onde estão concentradas as favelas,
Crianças perambulam, pés no chão...
Mal sabem que moram numa cidade,
Que pertencem a uma sociedade,
Que lhes nega justiça e educação.
A história, novamente se repete,
E ao século dezenove, nos remete,
Quando ainda havia escravidão.
Hoje, com tanto tempo já passado,
O povo se sente escravizado,
Cumprindo pena, sem condenação.
Oh, país, em que filhos desgraçados,
Por erros alheios são condenados,
A viver em mísera podridão...
Oh, pai, que não defende sua prole,
E elege pelo voto, e não escolhe,
Quem liberte, com absolvição!
Nas ruas dos subúrbios, nas vielas,
Onde estão concentradas as favelas,
Crianças perambulam, pés no chão...
Mal sabem que moram numa cidade,
Que pertencem a uma sociedade,
Que lhes nega justiça e educação.
A história, novamente se repete,
E ao século dezenove, nos remete,
Quando ainda havia escravidão.
Hoje, com tanto tempo já passado,
O povo se sente escravizado,
Cumprindo pena, sem condenação.
Oh, país, em que filhos desgraçados,
Por erros alheios são condenados,
A viver em mísera podridão...
Oh, pai, que não defende sua prole,
E elege pelo voto, e não escolhe,
Quem liberte, com absolvição!