anjos caidos
ANJOS CAÍDOS
A sociedade Brasil
Caminhando pelo centro da cidade de São Paulo
Na Avenida Rio Branco...
Que vi pôr lá não foi paisagens bonitas
Como as que estampam as revistas
Vi imagens tristes de dor e espanto.
Vi...Senti...
O sofrimento de tantas vidas.
Pessoas mendigando Sem alma
Vagando com as mãos estendidas
Famintos,
Sujos,
Humilhados.
Pela sociedade...
Destruídos jogados, embriagados esquecidos.
Homens,
Mulheres,
crianças...
Morrendo de fome...
Drogados caídos quanto Anjos
Adormecido nas sujas calçadas.
Pedestres pessoas bem vestidas
Com dinheiro...
Com status andando apressadas
Pisoteando sobre os anjos
Que pousava no chão jogado
Ninguém parava nem se quer olhava
Ninguém importava-se com os sofrimentos
Daqueles anjos abandonados
Sem sonhos,
Sem futuro,
Sem amor,
Sem esperanças...
Oh! Pobres crianças.
Chegando mais adiante...
Deparei-me com a praça da república
Mas que republica és esta ?
Um cheiro de podridão a cá flutua
Na praça não há flores
Não há jardins
Não há pássaros,
Nem lagos,
Nem imagens de doces querubins
Há somente escuridão tormentos
Pessoas desprezadas...
Forçadas a virar marginais, ladroes
Famintos de tudo!
Famintos de comida,
De drogas,
Bebidas,
De sonhos,
Esperança, amor vida.
Vi mulheres adolescentes vadiando
Pôr mísero cincos reais
Oferecendo seus corpos
Era a visão do inferno que meus olhos estavam vendo.
Desigualdade
Sofrimentos
Dor
Oh! Mundo sem amor.