(IN) Consciente
Ainda dói lembrar os sofrimentos dos antepassados,
Quisera antes nem passado fosse, tão presente nas memórias
Não represente temores futuros, apenas soerguimento;
Um dia é pouco, é nada, para recuperar vidas banidas,
Para lavar e livrar as almas ainda tão maltratadas e sofridas,
Um cativeiro distante de acabar, apenas arrefecido;
A dignidade estampada na faces, nos atos e gestos,
Reacende a esperança da justiça tardia, mas, imorredoura,
Um sonho de liberdade ainda em conquista, inegociável;
A chama da esperança permanece acesa, incandescendo,
Alimentando a expressão da busca, desatinadamente,
E, simultaneamente, refrigerando, suavizando, paradoxo latente!