SEM SOLUÇÃO

Permaneço sem por que,

Numa terra contaminada

E convivo assistindo daqui...

Toda forma de contradição!

Não é mais absoluto,

O meu pobre coração...

Sinto meus passos atados,

Vinculados sem ter direção!

Meus nobres olhos

Não impetram a saída...

Ajuízo um mundo restrito

De tal modo, sem ver solução!

Já não sou mais o mesmo,

Meu passaporte é o luto...

Asilado do verso puro,

Na hierarquia da expressão!

Autor: Valter Pio dos Santos

Nov-2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 19/11/2013
Código do texto: T4577668
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