Os moldes da vida

 
Onde eu vou parar?
Aonde vou me iludir?
Quero um pedaço de paz
Em que lugar posso achar?
Na mente dos desiguais?
Eu vou nesse aluvião social
Caindo sem as petas na escuridão
Elevação descarnada e chuviscada
Não alada na parada descampada
Onde eu vou parar?
Aonde vou me iludir?
Quero um pedaço de paz
Mesmo vivendo e revivendo
Na real imaginação dos díspares
Estamos à mercê de tudo
De todos os seres vivos
E restando os invisíveis
Nos produtos dos meios
Até da transmissão invisível
Do que mais existe no igualitário
Nobreza párea de todas as almas
Qual será a altura nesta medidura?
Qual é a cor da alma?
E qual a matiz do homem?
É social durar para um fim?
Calamitoso ou feliz?
Então, viva!
E deixe eu viver com a aldeia social
Para mastigar o pão governamental
Sobejos dos expert para o mundo global
Onde eu vou parar
Aonde vou me iludir?
Quero um pedaço de paz
Em que lugar posso achar?
Na mente dos desiguais?


 
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 16/11/2013
Código do texto: T4572651
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