Lorenzo contemporâneo

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Você quer ser rei,

não quer?

Então pegue uma bandeira, pegue uma arma,

faça da sua alma um vírus,

e deixe que o rastro de sangue

mostre ao mundo quem você é.

Você quer ser rei,

não quer?

Então não permita que o perigo

que reside nos grandes caras

infeste suas ruas e seus becos,

assuma o controle da vida e da morte.

Você quer ser rei,

não quer?

Então voe alto, voe longe,

seja temido como você quer,

lembre-se que o amor não funciona aqui,

se torne um ponto acima da lei.

Você quer ser rei,

não quer?

Então não vista a mascara da bondade,

não banque um macaco civilizado,

pois todos os gênios não são bons,

faça do seu coração um bloco de chumbo.

Você quer ser rei,

não quer?

Então estraçalhe a genética

e toda a podre descendência

proveniente do antigo leão

jogado no lixo da sua esquina.

Você quer ser rei,

não quer?

Então masque o ópio da habilidade,

você tem que ser o melhor, o maior,

a Spica-Alfa da Virgem,

controle seu domínio como o A B C.

Você quer ser rei,

não quer?

Então presencie o nascimento do caos

e extermine os parasitas militares

antes que o mal se torne crônico

e os homens zombem de seu fracasso.

Você quer ser rei,

não quer?

Então deseje a conquista,

você está sozinho entre falsos amigos,

tapetes te puxarão para baixo,

do Taj Mahal para a Gitarama.

Você quer ser rei,

não quer?