Impunidade
Numa penitenciária de segurança máxima, moderna
O condenado mofa arrependido e hiberna
Na espera da angustiosa liberdade.
Para, quem sabe, um dia em outra idade
Após sofrer frio, desprezo e tudo o mais
A sensatez habite em sua mente audaz
E, se tentado novamente, seja forte e argumente
Para não sofrer de novo e fazer sofrer jamais
Já pensou, ceifar ou tentar contra a vida de um semelhante!
E pensar que sempre sairá impune!
Acreditando que a justiça é falha e maçante
Que quase nada acontece ao infrator
Principalmente se poderoso ou rico for
Mas, se escapar, não deixará de ser um dia estrume!