Impunidade

Numa penitenciária de segurança máxima, moderna

O condenado mofa arrependido e hiberna

Na espera da angustiosa liberdade.

Para, quem sabe, um dia em outra idade

Após sofrer frio, desprezo e tudo o mais

A sensatez habite em sua mente audaz

E, se tentado novamente, seja forte e argumente

Para não sofrer de novo e fazer sofrer jamais

Já pensou, ceifar ou tentar contra a vida de um semelhante!

E pensar que sempre sairá impune!

Acreditando que a justiça é falha e maçante

Que quase nada acontece ao infrator

Principalmente se poderoso ou rico for

Mas, se escapar, não deixará de ser um dia estrume!

abelha
Enviado por abelha em 20/10/2013
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