A Grande Sede
Ávida e seca a boca urge,
Água fresca e aplacar a sede...
Refrescar a alma dos dissabores,
Guerras, fomes e lutas!
Indomáveis desertos,
Arrebatam muitas vidas...
Embebe a alma em frescor,
Visita o oásis e descansa!
Purifica-te, bebe o amor...
Aplaca a grande sede!
♥Elba Ramalho e Dominguinhos - Tenho sede♥
Reeditado. Original escrito em 30/03/09.
Interação de:
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
A sede, agressiva, se espalha...
e até leva o homem ao decesso...
Urge ele fazer o que valha
para fugir de infindo deserto.
A fome também vem à baila,
ofensiva tanto quanto aquela-
a sede, que a boca iguala
ao peito, quando se desespera.
Urra a boca seca e fraca na fala;
a mesma que há muito não come
por falta do que bem lhe cala:
água, pão, tudo o que se consome...
Mas tem força a boca ao urrar
num gritante silêncio de dor,
reclamando o que sói lhe faltar,
na aridez dos caminhos sem cor.
Um pranto corre extenso no rosto,
tão forte quanto as dores no peito,
que destrói o amor com o desgosto
persistente por horas no leito...
Assim, trava-se n'alma uma guerra
onde o homem é o maior perdedor.
Entrega-se ao deserto das terras,
que não mais lhe oferecem calor.
Implacável jornada trilhou
esperando o aceno da paz...
A batalha travada mostrou:
faminto e com sede, não foi capaz...
A sede, agressiva, se espalha...
e até leva o homem ao decesso...
Urge ele fazer o que valha
para fugir de infindo deserto.
A fome também vem à baila,
ofensiva tanto quanto aquela?
a sede, que a boca iguala
ao peito, quando se desespera.
Urra a boca seca e fraca na fala;
a mesma que há muito não come
por falta do que bem lhe cala:
água, pão, tudo o que se consome...
Mas tem força a boca ao urrar
num gritante silêncio de dor,
reclamando o que sói lhe faltar,
na aridez dos caminhos sem cor.
Um pranto corre extenso no rosto,
tão forte quanto as dores no peito,
que destrói o amor com o desgosto
persistente por horas no leito...
Assim, trava-se n'alma uma guerra
onde o homem é o maior perdedor.
Entrega-se ao deserto das terras,
que não mais lhe oferecem calor.
Implacável jornada trilhou
esperando o aceno da paz...
A batalha travada mostrou:
faminto e com sede, não foi capaz...
♥
Obrigada, querido amigo!
Ávida e seca a boca urge,
Água fresca e aplacar a sede...
Refrescar a alma dos dissabores,
Guerras, fomes e lutas!
Indomáveis desertos,
Arrebatam muitas vidas...
Embebe a alma em frescor,
Visita o oásis e descansa!
Purifica-te, bebe o amor...
Aplaca a grande sede!
♥Elba Ramalho e Dominguinhos - Tenho sede♥
Reeditado. Original escrito em 30/03/09.
Interação de:
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
A sede, agressiva, se espalha...
e até leva o homem ao decesso...
Urge ele fazer o que valha
para fugir de infindo deserto.
A fome também vem à baila,
ofensiva tanto quanto aquela-
a sede, que a boca iguala
ao peito, quando se desespera.
Urra a boca seca e fraca na fala;
a mesma que há muito não come
por falta do que bem lhe cala:
água, pão, tudo o que se consome...
Mas tem força a boca ao urrar
num gritante silêncio de dor,
reclamando o que sói lhe faltar,
na aridez dos caminhos sem cor.
Um pranto corre extenso no rosto,
tão forte quanto as dores no peito,
que destrói o amor com o desgosto
persistente por horas no leito...
Assim, trava-se n'alma uma guerra
onde o homem é o maior perdedor.
Entrega-se ao deserto das terras,
que não mais lhe oferecem calor.
Implacável jornada trilhou
esperando o aceno da paz...
A batalha travada mostrou:
faminto e com sede, não foi capaz...
A sede, agressiva, se espalha...
e até leva o homem ao decesso...
Urge ele fazer o que valha
para fugir de infindo deserto.
A fome também vem à baila,
ofensiva tanto quanto aquela?
a sede, que a boca iguala
ao peito, quando se desespera.
Urra a boca seca e fraca na fala;
a mesma que há muito não come
por falta do que bem lhe cala:
água, pão, tudo o que se consome...
Mas tem força a boca ao urrar
num gritante silêncio de dor,
reclamando o que sói lhe faltar,
na aridez dos caminhos sem cor.
Um pranto corre extenso no rosto,
tão forte quanto as dores no peito,
que destrói o amor com o desgosto
persistente por horas no leito...
Assim, trava-se n'alma uma guerra
onde o homem é o maior perdedor.
Entrega-se ao deserto das terras,
que não mais lhe oferecem calor.
Implacável jornada trilhou
esperando o aceno da paz...
A batalha travada mostrou:
faminto e com sede, não foi capaz...
♥
Obrigada, querido amigo!