Poesia do Pequeno Revolucionário
Eu era jovem dona
Pequenininho
De pouco havia
Saído do ninho.
Tinha sonhos
Tinha ideias
Tinha um mundo
Para salvar
Mas a realidade
Tão sincera
Sem piedade
Veio me acordar
E com dor
Sofrimento
Arrancaram
Meu espírito
E é difícil dona, sem mentira...
Falar
Quando cortaram
Sua língua
Hoje na sombra
Eu rezo, calado
Vendo promessas
Indo para o ralo
E a febre dos Homens
Arde e assopra
O que era o assunto?
Hoje já não importa
É a lama
É a sujeira
São os sonhos
Pela ribanceira...