Aquela criança...
aquela criança...
tão preterida...
vagueia sozinha...
jogada ao léu...
olhar tão tristonho...
não vê esperança...
na vida que leva...
que a sorte lhe deu...
procura nos gestos...
nos olhos que passam...
um olhar complacente...
de carinho e amor...
sua sorte então...
jogada no chão...
vagueia consigo...
na escuridão...
um breu que se forma...
na alma que chora...
repica profundo...
em seu coração...
lágrimas que rolam...
por toda sua face...
revela a tristeza...
de seu coração...