"Augustilizando " - quem se corrompe...
tu
que da ígnea natureza forjaste forma
e que te transforma em mera carne putrefata
ao passo que te sujas, asno diplomata
na lama vil da óssea violência que deforma
traço descompasso de quimeras
vai da fria flor desabrochar
manchas da corrupta lunar
dos astros que conspiram quem te esperas
Acostuma-te ao medo, frágil tolo
que de reflexos sem brilho se espelha
que busca junto ao caco a parelha
que venha se juntar ao sujo bolo
Tu, rabisco frágil desta inexperiência
pela ambição, todos muito inebriados
oprime os fracos e os marginalizados
maculando a pura e doce sapiência