O horizonte do poeta
Feitiço ou poção de amor?
Ligo-me a ti como um fio condutor de eletricidade
Tuas mãos me trazem energia suficiente
A paz do teu coração fica evidente no olhar
Estamos correndo na praia
Envolve-nos a lua e o mar
Enquanto algumas pessoas insistem em matar
Nós morremos de amor
A única saída para não enlouquecer ou cometer suicídio
Feitiço e poção de amor!
Teu Ser é em mim o frescor do amanhecer
Seguimos nossos corações sem nos arrepender
Em algum dia ou noite os dinossauros morreram
E neste momento então foi possível existir
Nossos monstros só assustam se deixarmos
Existe um poder que ainda desconhecemos
Movimente teu corpo até tocar o destino
Encontre-o estampado diante do espelho
Beije teu amor e tua ferida
Os cortes cicatrizam – não há saída!
A dor que sentes hoje é o prazer de amanhã
Porque somos matéria e espírito num corpo
Conduzindo nossas vidas através do desejo
O corpo peca quando deixa de desejar
Então o desejo se afasta e o corpo deixa de amar
E o que seria de nós sem o amor?
As pessoas que não amam se exterminam
E terminam todos iguais aos dinossauros
É preciso morrer para que outros possam existir
A luta é indissociável da sobrevivência
Nosso DNA contém material genético do espaço
Somos o meteoro que extinguiu uma raça
Somos a História de um Povo: da loucura à razão.
Tua voz acompanha meu espírito
Meu espírito ilumina-se com o verbo
Até o dia em que finalmente possamos partir