O horizonte do poeta

Feitiço ou poção de amor?

Ligo-me a ti como um fio condutor de eletricidade

Tuas mãos me trazem energia suficiente

A paz do teu coração fica evidente no olhar

Estamos correndo na praia

Envolve-nos a lua e o mar

Enquanto algumas pessoas insistem em matar

Nós morremos de amor

A única saída para não enlouquecer ou cometer suicídio

Feitiço e poção de amor!

Teu Ser é em mim o frescor do amanhecer

Seguimos nossos corações sem nos arrepender

Em algum dia ou noite os dinossauros morreram

E neste momento então foi possível existir

Nossos monstros só assustam se deixarmos

Existe um poder que ainda desconhecemos

Movimente teu corpo até tocar o destino

Encontre-o estampado diante do espelho

Beije teu amor e tua ferida

Os cortes cicatrizam – não há saída!

A dor que sentes hoje é o prazer de amanhã

Porque somos matéria e espírito num corpo

Conduzindo nossas vidas através do desejo

O corpo peca quando deixa de desejar

Então o desejo se afasta e o corpo deixa de amar

E o que seria de nós sem o amor?

As pessoas que não amam se exterminam

E terminam todos iguais aos dinossauros

É preciso morrer para que outros possam existir

A luta é indissociável da sobrevivência

Nosso DNA contém material genético do espaço

Somos o meteoro que extinguiu uma raça

Somos a História de um Povo: da loucura à razão.

Tua voz acompanha meu espírito

Meu espírito ilumina-se com o verbo

Até o dia em que finalmente possamos partir

David dos Santos
Enviado por David dos Santos em 19/09/2013
Reeditado em 19/09/2013
Código do texto: T4489318
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