Elzéard Bouffier
o vento
que canta nos ouvidos do sono
acorda os sonhos verdes de um passado distante
com gosto de terra seca
alma andarilha
ve no deserto o calor frio de um prato de soca de arroz
silencio na sala de jantar
o rosto de novas ideias não quer perder o contato com o coração
da semente de carvalho doce
os gritos de dor
lá no meio de um grão de areia
foi morto
por novas gotas de orvalho
trocando cabra por abelhas
a proteção fica perfeita
para reformar a alma do mundo
mesmo que guerras quentes
ou guerras frias
tente tirar a cor da pintura
o coração não vai parar de bater
as novas crianças
verdadeiramente vivas de verdade
querem poder
sorrir
para um novo céu de estrelas