Poema urbano...
Como podem ver
os versos de hoje
estão secos.
Sem tom nem som,
abafados ao eco
das buzinas
dos carros e motos.
Os versos de hoje,
sem jeito,
não cantam, só gritam
aos faróis vermelhos...
os versos de hoje,
como pedestres
que passam
pela avenida central
apenas pedem descanso
ao tempo que passa...
à vida que passa
ao suor que nos leva.
...iniciativa social