Criptografia Inviolável

A pobreza e a frustração dos mártires
Da farsa da austeridade democrática
A subjugar a resistência dos oprimidos
Que insistem em ousar resistir
Em tempos de crise
A superar seus próprios limites...
O que será do estado de Representação
Quem ouvirá as suas vozes?

Saber onde estão os iguais
Na dor e no ideal
Respeitando todas as diferenças
No espaço dos desiguais.
A missão de todos é reconstruir
A democracia e educar para exercê-la.

Resistir a exploração dos grupos
Opressores que fazem o povo sofrido
Pagar os juros da dívida,
Que mesmo sendo pública não é de todos.
Grupos econõmicos e financeiros
Cooperam entre si
E agora? O povo aflito grita.
Quem ouvirá sua voz constituinte?

Lutar por uma nova constituição,
A criptografia do poder
Supostamente inviolável...
É preciso alcançar os códigos,
Proteger o que resta de humanidade,
Roubar o fogo dos deuses.
Pro_meta, promete-o,
Promete pros teus
Prometeus...

In:'Criptografia Inviolável' poema de Ibernise.
Barcelos (Portugal), 10SET2013.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 10/09/2013
Reeditado em 10/09/2013
Código do texto: T4475425
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