Sobre a vinda dos Cubanos.

Com angustia

-Com pelejo

O projeto

-Um sonho

A realidade:

-Pesadelo Medonho.

De branco,

imagina ajuda.

De branco, só ausência obscura.

-De branco, com branca cor

Discrimina quem honra o branco

- De preta cor.

Do social,

nada conhece.

Da humanidade

Só os livros que padece.

Teorias de vida e morte.

Seu lado humano jaz

Só usa o branco

Cor da Saúde.

Pra quem precisa: Sorte.

Sem palavras para descrever o pesadelo

De quem quase sem vida

-Quiçá dinheiro

Dependendo do Branco de branco

-Que ausente está

No desespero.

O Branco de branco

Que só pensa em dinheiro

Abandona a vida

Rasga o juramento

Da face do índio

ao Sertanejo.

O Brando de branco se revolta.

Ao ver o Preto discriminado

Que do lado de fora

Vem servir ao lado

Ocupando o lugar

Onde esse de branco reclama

Mas que nunca fez a clama, de la estar.

O Preto de branco provoca desespero.

Quebra desse Branco

Seus próprios arreios.

Mostrando igualdade.

Que independentemente da cor

Tamanho

Origem.

No mundo onde ha dor

Aquele que tem a cura

Sem importar a cor,

Tem a obrigação de quebrar arreios,

Preconceitos e vaidades.

-deve honrar o juramento

Em beneficio a sociedade.

[Ralúsia Nunes- Sobre a vinda dos Cubanos- 8/08/2013]

Ralú Nunes
Enviado por Ralú Nunes em 28/08/2013
Código do texto: T4456572
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