Conselho
Os sacos de risos esgotados das cócegas propositais não tem nenhuma graça. As amarras apertadamente prendem mãos e pés de uma geração que não faz nada para ser livre. Ou tão pouco tomar ciência que estão atados, na engorda aguardam na fila dos fornos a hora do abate.
Sorriam neste doce quadro de realidade enquanto o passar do tempo te leva ao fim da nova idade. Embreague-se e viva de modo torpe essa tal liberdade. Revolte-se com tão pouco, com o supérfluo, lute pelo comodismo que te consome e valorem as facilidades dos discursos dos que vestem a última moda.
Traguem dia a dia as palavras frias, as imagens criadas com propósito, o produto da onda e valores do momento. Seja esta máquina sem peças sobresselentes, que queima o combustível do ódio e joga na atmosfera propicia tuas ramificações, para manter aceso a nova forma de ser e existir.
Nos faz rir vil criatura criada de poucos, educada com o objetivo de enxergar apenas o que querem que vejas. Chiqueiros belos repleto de porcos gordos de ignorância, delicioso pernil que fornecem o óleo das engrenagens modernas.
Abandona mais cedo os primitivos anseios da salutar vida para a qual estava destinado e vai atender o chamado de uma minoria que necessita de forma parasitológica de toda tua essência e manter vivo os sangue-sugas de tuas nanocélulas.
Os sacos de risos estão esgotados...