PÓ DE GIZ
Raças, suicídio, dor, fascínio
O começo do fim do raciocínio
Língua na boca na língua
Pais e mães e filhos à míngua
Comem os restos da Pátria-Mãe gentil
Que não sabe quantos filhos já pariu.
Eu tento ser um tanto criativo
E tonto e morto sou agora inativo
No caminho sem luz eu trago a cruz
São as pernas os meus artifícios
Que me levam por lugares difíceis...
Não ouço todos e tudo o que você diz
Cheiro agora pó de giz!
J Roberto
(Esta poesia integra o e-book O Experimento)