Doce Harmonia

A luz que invade meus olhos

O sangue que me percorre

As delicias que a dor esconde

A alegria que um dia morre.

Propus-me a construir um laço

Entre a vontade e a realidade.

Laço fraco e sem esperança

Rompeu-se e tornou-se lembrança.

Construí um mundo particular

Onde os fins justificam os meios

E as oportunidades vão se realizar.

Onde o nada valha o mesmo que o tudo

E as calamidades sejam amigas do mundo.

Onde os pobres sejam flores amadas

Em um jardim repleto de gorjeadas.

Onde seus olhos, doce harmonia,

Veem além dessa mera fantasia.

Onde nossa verdade seja prima

E todo o mal tenho o bem acima.

Izaías Serafim
Enviado por Izaías Serafim em 10/08/2013
Código do texto: T4428718
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