‘BOCÓ’

Ele é simplório

Parece nem saber amar

Tenho dó de sua esposa

E da truculência com que lida com as filhas

É um homem de pouco estudo

Não tem compreensão do mundo

Tampouco da complexidade das relações

Entre pessoas e sentimentos

Ele usa a força no trabalho

E para impor suas vontades

Pouco conversa ou diz o que sente

Na gíria, não passa de um “bocó”

Eu não o julgo

Vejo nele o pai que tive

Penso no desamor que foi minha vida

E vejo que há homens que não evoluíram...

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08.08.13

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 08/08/2013
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