alma perdida na rua 666

na chuva da tarde que banha o castelo de cartas marcadas com sangue

que desfila na sarjeta de uma cidade fantasma

onde o corpo podre sujo comendo dos restos

de outros sonhos

tenta viver com apenas uma panela de feijão trocada por uma pedra

que não vai servir de cobertor

nas eternas noites frias do inferno mudo.

fred albano
Enviado por fred albano em 01/08/2013
Código do texto: T4414807
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