alma perdida na rua 666
na chuva da tarde que banha o castelo de cartas marcadas com sangue
que desfila na sarjeta de uma cidade fantasma
onde o corpo podre sujo comendo dos restos
de outros sonhos
tenta viver com apenas uma panela de feijão trocada por uma pedra
que não vai servir de cobertor
nas eternas noites frias do inferno mudo.