Indignação
Não me venha
Calar
Não me impeça
Falar
O manifesto
O protesto
É um copo cheio
Não dosado ao meio
A inquietude
A magnitude
Dessa indignação
É saber
Que o poder
É de poucos
É de loucos
Que matam sem piedade
Causando a desigualdade
São os coronéis
Os senhores
Que por meio
Dos feitores
Legítimos opressores
Desse sitesma
Que aliena
Condena
Sem pena
Que visa o lucro
Do vil metal
Roubam, matam
Numa paranóia
Sem igual
O sonhos dos trabalhadores
Que tem sede e fome
Da justiça social.