Sob o sol da Verdade

No sol vivo e ardido, a paisagem é dividia

Sob escaldante temperatura, a pressão vivida

Costa vermelha, testa suando

Gotas caindo sobre o cimento

Cinzentos punhos que empunham tijolos

Um sobre o outro, e desse modo

Desse modo, e apenas

Desse jeito, olhar fixo no sujeito que no estreito

Mocosa a parada por debaixo da grama recém podada

E disfarça...

E disfarça...

Quando a viatura passa

Se perguntarem, não sabe de nada

Enquanto a visão lhe proporciona

O flagra, na coisa errada

Prefere não falar

Prefere não falhar

E segue, segue misturando areia e cal

E suando o couro cabeludo, mesmo sendo natal

Mas não se entrega

As mazelas da cidade

Que hipócrita sociedade

Aceita covarde, covardemente

Desde a cocaína até a aguardente

Jeff Ferreira
Enviado por Jeff Ferreira em 17/07/2013
Código do texto: T4391973
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