OLHOS VADIOS
Sempre de olho
Nos olhos vadios...
E recolha os cofres
Deste teu paraíso...
São olhos perversos,
De olhares que extorquem
E furtam teu universo...
São olhares sinistros,
Olhos que não purificam
E imprimem registros...
Sempre de olho
Nos olhos vazios...
E encolha as estrofes
Do teu nobre sorriso...
São olhos diversos,
De olhares que exploram
E encurtam teus versos...
São olhares de atrito
Olhos que não absolvem
E subtraem com nitro...
Sempre de olho
Nos olhos sombrios...
E a folha não sofre
Nenhum prejuízo...
Autor: Valter Pio dos Santos
Jul-2013