2013.14 (Res isto!)
Resistindo a
quem me queima
na rua, asfalto, preto
Por ser ainda teima
A brasa só no
peito.
A fome,
A fúria, a fé
De quem, enfim, respeito
É chama, e a chaminé
É o colo onde
me deito.
Resistindo a
quem me queima
na rua, asfalto, preto
Por ser ainda teima
A brasa só no
peito.
A fome,
A fúria, a fé
De quem, enfim, respeito
É chama, e a chaminé
É o colo onde
me deito.