POESIA VÃ

O chão molhado de lágrimas...

É pisado por indiferentes,

Que até fingem que sentem,

Mas, na verdade desprezam...

O choro que rega o chão,

Vindo do coração,

Que sente por não se fazer ouvir...

E assim, resta os pingos de saudade,

Que traduz a realidade,

Dos que vivem neste chão...

Que depois apaga a chama da vela;

E espera...

Um sono que não quer vir...

Enquanto eles discursam;

Prometem;

Enriquecem...

E esquecem...

Do choro, que rega o chão que eles pisam.