NA REDE

copiam o que leem e retransmitem

criam códigos para alcançar públicos afins

são como personagens fictícios aparentados humanos: pessoas, gente...

que verbalizam algumas intimidades, bobagens e conveniências outras,

de moralidade, de experiências, de ensinamentos, de noticiários, de plágios...

usam a rede como um diário

e vão soltando nela suas pérolas,

às vezes de uma maneira evidente, outras mais obscuras, quase meio implícitas

mais o frágil aparece, os sentidos “profundos” não estão ausentes,

mesmo subjetiva às formas de expressão dizem quem são

como num divã se mostram para além do evidente...

verbalizando o que lhe é íntimo, ao mundo aparentemente amigo.

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 05/05/2013
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