Transeunte
Andar, parar, olhar, falar sabe lá...
Saber, com que, será por que, não sei o que fazer...
Nas ruas, nuas, vans, peruas, crianças jogadas no meio da rua...
Tua e minha é a responsabilidade do mal que impera na sociedade...
Olhe, pare, pense se sente, no peito, uma dor, a dor social, marginal...
Sorrimos, compramos, falamos, sonhamos, gastamos o que temos e não temos, nos shoppings e nos centros...
Ao lado um menino vendendo bala e chiclete e nem olhamos em sua pequena face, estamos tão ocupados consumindo...
Menino vá embora agora, não me perturbe! Estamos ocupadíssimos não está vendo miserável... Estamos sendo enganados pela máquinacapitalista alienista...
Comprar, gastar, trocar, pensar somente em nós...
E o resto que se exploda, eu quero é ser feliz, não importa como e nem por cima de quem terei de passar...
Mas... Como eu serei feliz se meu irmão está a chorar? Meu ínfimo irmão!
Pense nesse desvalido menino como se fosse o seu filho e então o tratara com respeito e carinho...
O grande culpado de tudo isso é o governo, são os nossos políticos que fomentam a desigualdade, corja, súcia, malta, mamparra, velhacos...
E a mídia, imprensa massificada que prega o consumismo de forma exacerbada com muita alienação e sem nenhum perdão...
O remédio para o fim disso tudo está na educação, na busca do conhecimento acabamos nos libertando, devemos desligar a televisão e abrir o livro...
Obliterar as novelas e todas as mentiras televisivas, e dizermos não a alienação social...
Por Leandro Yossef (27/04/2013)
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