MInha História
Sol aquece o corpo,
enquanto a lua me deixa morto
parece idéia certa, mas também pode servir de alerta
parece simples, mas posso complicar
o que sinto não da pra explicar
Antes de falar que não tem nexo,
sua capacidade não entende o que é complexo,
fique quieto e ouça, como soa, as palavras elaboradas que escoam
nessa longa estrada.
Fitando ditadores, que não estavam nos planos
Sem abaixar a cabeça, cortador de cana
Não esqueço, enquanto cresço
Da cultura, ideologia, abomino a repressão
Mas o que é mesmo liberdade de expressão?
Neo-liberalismo, não, prefiro realismo
Desço morro, e prancho asfalto
Vôo baixo e ando alto
Real é só moeda, e colégio é purgatório
agradeço em meu oratório
in nunca foi meu preferido prefixo
no peito ando com meu crucifixo
espanto bruxas, demônio e maus olhados
já se perguntou porque não estou do seu lado?
A caminhada inspira, a rima aparece e desaparece
Uma voz dentro de mim dita as palavras
Hora sábias, hora mágicas
Mas quem nunca rimou, nunca foi feliz
Quem me criticou, disse o que quis
Se é verdade eu não sei, se é mentira não direi,
apenas continuarem com a caneta, que desliza no papel,
no racicionio rápido e cruel, que nem Bolt
Aqui urgem e 380 volts,
para fora dos padrões do Brasil,
quem nunca me viu,
não vai acreditar,
mas essa porra é de improviso, preciso respirar!
Pobre anda com calculadora,
para não extrapolar a meta matadora,
do orçamento, não entendo até quando que essa vida vai,
morre um homem nasce um pai,
o ciclo se recicla e continuo vivo,
versando, ficando maduro, encantando,
mas não virando adulto,
ainda assisto o Chaves, preciso que se cale
e continue prestando atenção,
mesmo que o verso não esteja bom,
caricatura da vida não,
caranguejo da divida então,
que vive endividado, com a corda no pescoço,
um dia puxo a gravata, magnata fará festa,
(foi mais que não presta),
Embriagado pelo vinho, tinto,
o padre reza a missa acende a vela,
fumaça sobe,Toca o som do Bob,
como diria um camarada, que brisa! E na praia, caranguejo
Alimenta turista,
que não percebe que a lama
Que difama, energizou o crustáceo,
estático quando descobrir, eu não paro de sorrir,
e nem de rimar, para fechar a frase, pode acreditar
Uso verbo, mas não pretérito , mereço honra ao mérito?
La vou eu de novo, num carro novo, e potente, porém inexistente,
que sou eu vejo, só os verdadeiros,
nota de três reais, aqui não têm,
nem capitalista atrás do óleo de Hussem,
parabólica capta imagem do terceiro mundo em destruição
os mutantes e Mum Ra em comemoração,
mas a toca dos gatos vem preparada pra retaliação
enquanto isso a ciência mistura rural com urbano,
e nasce caranguejo, parece estranho, por que o desespero?
Conheça história e saberá, não tava lá,
nunca fui no beco da fome, nem ao menos no Recife,
se prefere, nunca fui na São Bento, mas tento te trazer informação,
das histórias que conheço, e
ra uma vez, esse sempre é o começo,
mas nessa aqui inicio diferente, com o final
de algo, nasce o sobrenatural, maracatu rural,
de baque solto, de baque virado,
rock, rap plugado, se vai falar mal, e insiste,
conheça-te antes o Manguebit.