Guerra

E aqui venho mais uma vez

De armas em punho e coragem

Desta árdua e tão sublime viagem

Lembro-me da ferida que se desfez.

Trago nos braços as cicatrizes

De uma batalha de outrora

Dores que não vão embora

Olhares da justiça infeliz.

Caminhando entre o bom e o melhor

Fujo dos detalhistas mórbidos

Que por tantos desejos e motivos sórdidos

Desejam à suas irmandades o pior.

Armado dos pés aos dentes

Todo ser amado e crente

Viverá toda a paz e solidão.

Virgens e sãs áspides

Vivem sob essas lápides

Nas quais bate um coração.

Izaías Serafim
Enviado por Izaías Serafim em 20/04/2013
Código do texto: T4251334
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