Guerra
E aqui venho mais uma vez
De armas em punho e coragem
Desta árdua e tão sublime viagem
Lembro-me da ferida que se desfez.
Trago nos braços as cicatrizes
De uma batalha de outrora
Dores que não vão embora
Olhares da justiça infeliz.
Caminhando entre o bom e o melhor
Fujo dos detalhistas mórbidos
Que por tantos desejos e motivos sórdidos
Desejam à suas irmandades o pior.
Armado dos pés aos dentes
Todo ser amado e crente
Viverá toda a paz e solidão.
Virgens e sãs áspides
Vivem sob essas lápides
Nas quais bate um coração.