Estranha forma de amar.
Como pode a força bruta vingar
Em canteiros onde morre a flor
Trajetória feita para amargurar
Limita em plantar apenas dor.
Estranha forma violenta de amar
Sob a toga negra da impunidade
A semear o terror neste chorar
É a forma truculenta da maldade.
Nada se pode fazer para evitar
A lagrima que inunda o rosto
Diante da força impera a magoar
Nesta alma cheia deste desgosto
Estranha feia forma de amar
Quem espalha tanto o sofrimento
Quem espanca a ferida a sangrar,
Apenas o choro ecoa no momento.
Toninho.
14/04/2013
O texto é mais uma indignação com relação a toda forma de violência em nome do amor, principalmente contra a mulher.
Agradeço a todos vocês que carinhosamente passaram por aqui ou pela rede social e ou blog e me afagaram o coração pela morte de minha mãe