Ainda Hoje

Ainda hoje

Ainda hoje amado Cecéu

Escoam teus gritos brancos como véus

Sobre a terra debaixo dos céus

A Deus infinito ecoam teus gritos que não estão aos léu.

Neste auspicio de letras e flores

Vejo rutilar as paixões os amores

Entre suplicas as tensões e os horrores

Fazem despertar nos corações clamores.

Neste rimário indiscutível

És um relicário indestrutível

Como missionário solidário e sensível

És um templário tão suave e aprazível.

Ainda hoje ecoam teus gritos

Tão atuais, tão reais e tão bem descritos

Salve, salve ó condoreiro do amor

Não estão extintos teus versos distintos

De um poeta libertador.

Eterno poeta, viva está tua poesia

Tão lírica e tão profética

Belíssima e cheia de estética

A nossa alma ela extasia.

Ainda hoje ouço teu grito

Ressoando para o alto

E clamando para o infinito

Onde estás onde estais meu Deus bendito.

Autor: Roberto Carlos Néri do Carmo

Castro Alves – BA, 28 de fevereiro de 2012

Carlinhospoeta
Enviado por Carlinhospoeta em 10/04/2013
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