Vomito social
Formando mãos de obra
Poder capitalista
Desmotiva cada ser
Vermes parasitas
Só ordens sem progresso
A revolta pulsa igual no inicio
No tempo em que o chicote
Desenhava labirintos,
Na pele; do homem humano negro
O sangue não tem cor
Só exala sofrimento
Lamentos, suspensos
Impossibilitados a viver
Lhe tiram os degraus
Pra não te ver crescer
eu jogo corda
“Tipo” alpinista
E no teu muro de concreto
Eu desenho a nossa sigla
“MR” menos amor e mais revolta
Não ta nada bom
Pelo menos não a minha volta
Na bota trago barro
Das ruas sem aslfato
Nas mãos trago moedas
Pra pagar "busão" lotado
Que vergonha
Que vergonha que eu tenho
Somos roubados toda hora
tacam fogo no enxame
Mas cobra sem dar bote vira bolsa de madame
E tenho dito
Saia, do seu cativeiro.
O estado te sequestrada
Só pra ver seu desespero
Se liberte, quebre as suas algemas.
Pra você não tem resgate
Tu vira estatistica
no jornalzinho de fim de tarde