DO CUME:
Colecionei lágrimas hipócritas.
Gemi o holocausto sob o comando do egoísmo.
Acariciei-me monstros internos.
Esta é a combustão que inflama muitos peitos.
Vivia na superfície como ancora,
E como ancora morri.
Na sepultura não me vi sozinho,
Tudo me era como vida.
Advindo de ensinamentos imundos
Amamentei o repudio de escalar.
Advindo de ensinamentos imundos refutei-me a mim mesmo.
Desfaleci diante do soslaio,
Ainda no inferno.
O olhar seco agora me prega numa cruz no pântano.
Eu cuspo no estado e sua maquiagem.
Mormente cuspi no coração esquálido, fúnebre do narcisista.
Por brio, desdenhei minha existência.
Agora perto do que sou.