MÁSCARAS DILUÍDAS

Eu não sou palhaço

Porém me sinto um

Quando na solidão

As lágrimas desbotam meu rosto

E as chuvas transbordam

A minh’alma que estava

Prestes a chover

Meus heróis foram-se embora

Com os raios do verão!

A chuva transborda meus açudes

Na chegada do outono...

Máscaras são diluídas

Entopem rios a transbordar

Mostrando que as promessas

São dívidas que nunca são pagas...

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21.03.13

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 21/03/2013
Reeditado em 22/03/2013
Código do texto: T4200287
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