ENVELHECEMOS E VAMOS FICANDO TRANSPARENTES

Por que desprezas o meu amor

Tão inclemente és à minha dor

Como inconstante foi a minha vida

Como indiferente a ti, é o meu corpo...

Eu me construí por dentro

Enquanto, por fora, o tempo

Foi cruel e inclemente

Com este corpo que eu carrego

E tu não me olhas

Não me escutas

Tampouco me vês

Sou apenas um belo espírito

Mas quem me olha por dentro?

Quem me ouve de verdade?

Quem me vê além deste corpo

Que agora envelhece?

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18.03.13

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 18/03/2013
Reeditado em 18/03/2013
Código do texto: T4195398
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