DESORDEM

Aguas turbulentas nas noites sangrentas,

gente correndo e morrendo nas sarjetas.

Balas perdidas ficaram endereçadas.

A sociedade chora ficando estraçalhada.

Pedido de socorro nesse mato ou morro,

comandantes arrogantes, bandidos e traficantes.

Areia sem sal, mar sem escama,

o povo reclama, sociedade em lama.

Progresso sem ordem e politico em berço esplêndido.

Do Capão ouviram do Ipiranga as margens flácidas.

Homem juvenil morrendo de maneira infantil!!!

Antes que nos acorde estamos no corredor da morte.

¨Noites sangrentas nessas ruas violentas¨