A bomba
Eis... A incompreendida vilã sem culpa
Carniceira nas mãos doentias do povo
A Catastrófica ministra dos fracos
Que por teu destrutivo ímpeto pensam
Ser mais fortes do que os que te sentem
Entregando suas vidas sem premissa
De querer de teu furor se servirem
Rainha dos ricos famigerados
Conhecidos pela arrogância doentia
Que de tua força desmedida se utilizam
Que de tua mortalidade bem se valem
Pensando baixo, tornar-se reis
Bem se aproximam das latrinas
Tal qual bem seriam alvos de escárnios.
Se a razão não os faz morada
Em suas mentes atormentadas
Assim pensam que por ti coitada
Teus estragos são racionais.
Pobre criatura incompreendida
Usada de forma torpe
Garante ao vil agente um poder inerte
Pois não o sabe ter com suas mãos limpas
Pois apenas os verdadeiros reis possuem
Ao em vez da coroa o manto da sabedoria
E nas mãos em muito calejada
Apenas o calor da vida serve para abraçar. Não se utilizam de bombas para dominar
Pois não é no domínio que se consegue nada
Apenas de algumas boas palavras ditas
E em pouco tempo um mundo novo se rende ao que em verdade explode em seu coração:
O amor!