LEVEZA DA ALMA

Baila olhando o céu, leve como palha.
Plumas lançadas ao vento quase desvenda
Do corpo a volúpia à bela prenda
Que livre e solta o coração chacoalha.

A platéia ansiosa e serena não se espalha
Da colossal fogueira queima a lenha
Na mazurca talvez o amor se acenda
E de emoção o pobre olhar se orvalha

Sobre o tapete que doce semblante
Tua expressão nos torna gigantes
E faz exaurir-se a brutalidade dos homens

Pudera todas as mocinhas teu sorriso abraçar
No brilho de tua lâmpada macia caminhar
E honrar a gloria de teu caliente nome

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 09/08/2005
Reeditado em 29/08/2005
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