ALUCINADOS...

Desvirtuados, desbaratados e desatinados,

Eles seguem sós...

Com seus pés afundados aos seus passados!

Com suas cabeças cheias de baracubacos,

Eles bebem só...

Abraçando a meiota por debaixo dos sobacos!

Entre seus delírios e seus descompassos,

Eles andam sós...

Ziguezagueando seus afogueados passos!

Degustando da água-que-gato-não-bebe,

Elem viajam sós...

Consumindo as horas amargadas em sede!

No balanço das ondas, eles não vêem nem percebem,

Que seguem sós...

Como obras sem nota... Apoiadas as paredes!

Autor: Valter Pio dos Santos

Fev-2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 21/02/2013
Reeditado em 24/02/2013
Código do texto: T4151737
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