ALUCINADOS...
Desvirtuados, desbaratados e desatinados,
Eles seguem sós...
Com seus pés afundados aos seus passados!
Com suas cabeças cheias de baracubacos,
Eles bebem só...
Abraçando a meiota por debaixo dos sobacos!
Entre seus delírios e seus descompassos,
Eles andam sós...
Ziguezagueando seus afogueados passos!
Degustando da água-que-gato-não-bebe,
Elem viajam sós...
Consumindo as horas amargadas em sede!
No balanço das ondas, eles não vêem nem percebem,
Que seguem sós...
Como obras sem nota... Apoiadas as paredes!
Autor: Valter Pio dos Santos
Fev-2013