Ironia

O tato que se doa à visão

No impacto de alma e coração.

A tapa que se dá no irmão

Vai além da imensidão.

Imenso deserto da justiça

Que é cega e não quer ver

Que é senhora deste ser

De alma suja e omissa.

Justo é quem não opina?

É ferir sua decência

Na calada da sua essência

Em lenta ruína?

Ser um ser mundano

Não justifica a covardia

Que habita essa ironia

O fato de ser humano.

Izaías Serafim
Enviado por Izaías Serafim em 19/02/2013
Código do texto: T4149447
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