Um Dia
Depois do doce balanço
Da brisa suave, repouso
Sol leve, leve sensação de descanso
No intuito oportuno de um dia manso
Depois das águas cristalinas do lago
Logo miro o horizonte, e apago
No mesmo instante, imagem mirabolante
Tijolos vermelhos empilhados
Moradia vertical, prédio inacabado
Em um sonho irreal, some da vista
Os montes que se esconde por detrás
Da paisagem urbana que jaz
A beleza do campo, que não se recupera jamais
Haverá de ver somente, da sacada
Em comemoração
A paz que não se tem na televisão
No encosto, o vento gostoso
Despenteia os cabelos, refresca o rosto
Alegra o coração, sentimento bom!
E quem ficou na margem oposta, insatisfação
Vera apenas as luzes da informação
Não verá as águas em seu bailado primordial
Lerá na placa Edifício Montreal
Sentado á grama, é questão de tempo
O saco plástico, trago pelo vento.