A Maldade
O Alarme não soa, transborda
Atormenta o rádio relógio,
Na hora importuna é lógico,
É lógico que no momento incerto
Ele não, ele não, não está ainda desperto
Da maneira mais rápida vai de chá
Pendura no pescoço o crachá,
Olhando no braço para não se atrasar
Ao ponto, está no ponto, as 5:00 em ponto.
La vem,
La vem,
La vem, acelerando devagar
A carruagem que irá o levar a outro nível
Por tempo indefinido, matemática indivisível
Periódica dizima, dizima mentes, escraviza braços
Sem abraços, sem abraços
Periódica dizima
Periódica divida
Dividida pelo pão nosso de cada dia
Pela eletricidade da vida
Pela água que lava as feridas...
Troca-se liberdade, troca-se vaidade
Por necessidade, por necessidade!