Comendo a quatro mãos

O azedume que me advém

Palavras de poucos amigos, paciência está aquém

Pessoas mal agradecidas unidas em quinze intrigas

Uma voz guardada em uma ou duas fitas

Talheres de prata convencem mais que o escargot em uma marmita

Sempre a mesma ladainha: duas ou três perguntas

Recomeça a rotina

Gemas batidas não são como o licor proibido

Estatelam a casca de um interior convidativo

Fatias de um requintado prato, dois pensamentos

Rigidez naquele quarto

Melhoras e até mais, vivam sem lembranças más

A culpa não é só de quem faz

YOUNG
Enviado por YOUNG em 11/02/2013
Código do texto: T4134937
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